SONETO II
Desvia de mim este olhar, desvia,
Olhar que me domina totalmente
E aos poucos me fascina eternamente,
Carregado de encanto e simpatia.
Desvia este teu jeito, amor, desvia
Do afã de enlouquecer a minha mente,
Que aos poucos tranquiliza, calmamente,
Na paz que a solidão acaricia.
Eis que os teus olhos muito me perturbam,
O que eles dizem não posso entender,
Nem sequer o que escondem descobrir.
Ante este olhar meus sentimentos turbam,
E posso o meu ao teu olhar ceder,
Se o medo não vier a me iludir.
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